A cidade de São Francisco, Califórnia, EUA, berço do Movimento Hippie, não foi sede do Woodstock: o principal festival mundial da contracultura, maior símbolo de toda uma época. No fim de semana de 15 a 17 de agosto de 1969, 500 mil jovens se reuniram em Woodstock, Nova York, para o Woodstock Music & Art Festival, subtitulado "Primeira Exposição Aquariana". Dia e noite, sob sol e chuva, a música rolou quase sem parar.
Woodstock aconteceu fora da cidade grande, justamente para enfatizar o clima de volta ao campo, à natureza. Seu slogan de "Três dias de Paz e Música", que logo foi modificado para "Três dias de Paz e Amor", era próprio da contracultura e continha o sentimento antiguerra, o conceito da "Era de Aquarius". Havia a clara intenção dos quatro jovens organizadores de manter a paz no evento. Provar que era possível. E o festival superou todas as expectativas e se tornou um fenômeno! Calcula-se que 1 milhão de pessoas sequer conseguiu chegar ao local. A área foi considerada de calamidade pública, pela falta de condições de abrigar tanta gente. (A expectativa dos organizadores era de apenas 50 mil pessoas.) Acarretou um dos piores engarrafamentos de Nova York, mas foram 3 noites e dias sem nenhuma violência. Afinal o lema era "Paz e Amor".
A falta de higiene e conforto, típico dos hippies, foi compensada pelo time de astros que participou: Jimi Hendrix, Janis Joplin, Santana, The Who, Joan Baez, Joe Cocker, Jefferson Airplane, Creedence, Bob Dylan, entre tantos outros. Em meio ao rock houve nudismo, sexo livre e consumo de drogas, enfim, tudo que batia de frente com os valores estabelecidos.
Embalados pela música, os jovens estavam ali reunidos por proporem uma sociedade diferente. O Woodstock visto por olhos desavisados não passou de um concerto de rock de proporções gigantescas. Mas é, no mínimo, uma estupidez não se interrogar sobre o sentido histórico de um acontecimento tão rico de significados. E que espantou ao mundo todo. Um espetáculo sem precedentes na história. Inimaginável, até então, que um show musical pudesse mobilizar tanta gente, por tanto tempo. Havia entre esses jovens, uma identidade, algo que os unia além deles próprios.
No amanhecer do dia 18 de agosto, Jimi Hendrix sobe ao palco, brindando aqueles que ainda não tinham ido embora, com a sua interpretação do hino nacional dos EUA, "The Star Bangled Banner", arrancando de sua guitarra explosões de bombas, granadas, rajadas de metralhadoras e roncos de helicópteros, numa clara alusão à Guerra do Vietnã. Woodstock foi, sem dúvida, uma cerimônia de consagração da contracultura.
O Documentário "Woodstock 3 Days of Peace & Music", do Diretor Michael Wadleigh, foi lançado em 1970 e posteriormente relançado com cenas inéditas. Levou o Oscar de Melhor Documentário de Longa-Metragem. Confere que vale!!
"The show must go on! The show must go on, yeah, yeah!
Ooh, inside my heart is breaking... My make - up may be flaking...
But my smile still stays on!"
Há 65 anos nascia em, Zanzibar, esse bebê gordinho e sorridente aí, Farrokh Bousara. Mais conhecido, pela maioria de nós, como Freddie Mercury,o líder e vocalista de uma das maiores e mais importantes bandas de rock o Queen.Seu envolvimento com a música se mostrava já na infância, mas foi durante a faculdade (já na Inglaterra) que conheceu os companheiros com os quais formou a banda que o projetou ao mundo. Além da voz afinadíssima, Freddie era dono de um carisma imenso. Um Show Mansem igual! Conduzia o público (aliás, multidões!) como ninguém! Fazia a platéia parte do espetáculo, o que tornou muitos de seus shows inesquecíveis, clássicos, fenomenais... emocionantes. Ou seja, como artista, não há dúvida, Missão Cumprida.
Apesar do enorme domínio de palco, houve um momento em que o "maestro" parou a "regência" e virou platéia diante do seu público. Foi no Rock in Rio 85, ao cantar Love of my Life. Naqueles instantes se percebe um Freddie Mercury visivelmente comovido e entregue à emoção.
Hoje será, sem dúvida, dia de muitas homenagens a esse grande ícone. OGoogle também fez a sua. Colocou na sua página inicial uma animação bem bacana com referências à carreira do Freddie e do Queen. Olha aí:
Todas homenagens são válidas. Mesmo essa minha tão "modestinha"...=D Na real, de todas as homenagens, a melhor é entregar-se à obra do Artísta... Então, #BoraLá curtir o som do #FreddieMercury - #HojeÉDia - #HojeESempre